terça-feira



Tango



  • Apesar de actualmente o tango ser conhecido como o ritmo característico da Argentina, a origem do tango está na África. Os negros escravos levados de lá para a América Central, levaram consigo seus principais costumes, dentre os quais uma dança denominada Tangano. Com a migração desses negros para o sul, o Tangano foi levado para a região do Rio da Prata, tornando-se muito popular entre as pessoas da zona portuária. Por volta do século XIX, o Tangano desenvolveu-se no que ficou conhecido como o Tango Argentino.


  • Primeiramente, o tango foi dançado apenas por pessoas das classes mais pobres, pois era discriminada pelos ricos. No entanto, por volta de 1910, houve uma transformação de carácter no tango, o que o tornou perfeitamente aceite por toda a comunidade. Nesta época formavam-se os primeiros grupos de tocadores de tango.

  • Antes ainda da Primeira Guerra Mundial, o tango foi muito difundido pela Europa e Estados Unidos, conhecido a partir daí em todo o mundo e ocupando um lugar de destaque entre as danças de salão.


  • Na primeira década deste século, foram 3 argentinos provar a vida em Paris. Levaram o tango, que rapidamente foi aceito pela sociedade francesa. Logo depois, por cópia da sociedade francesa, a burguesia começa a aceitar o tango, mas não se podia dançar com corte. (Corte era quando o dançarino parava de dançar para fazer poses com a sua parceira). Os corpos dos dançarinos estavam mais juntos do que de costume nas outras danças da época. Por isso era proibido pela alta sociedade. O Tango voltou da Europa um pouco distorcido e mais distorcido ficou quando Rodolfo Valentino dança em Hollywood vestido de gaúcho e com uma flor entre os dentes.


  • O marco zero do tango canção é em 1917 quando Carlos Gardel canta pela primeira vez "Mi noche triste" e daí em diante, sempre foi êxito.

  • Por muito tempo, o tango foi uma dança proibida, pelo facto de os casais se apresentarem com os rostos bem colados e em passos sensuais. No tango europeu, que segue o estilo idealizado na França, o cavalheiro apenas conduz a dama pelo salão, seguindo a marcação da música, quase que marchando com muitos movimentos de cabeça para os lados. Já o argentino compreende alguns rodopios e malabarismos com as pernas, chamados de corte.



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